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FORMIGUEIRO BLOG
27/07/2008
FORMIGUEIRO EM EVIDENCIA!
Mood:  sharp
Now Playing: Pub. em 14/Maio/2008

Formiguenses ausentes se reúnem para falar da saudade da terra natal

150 Anos - Formiguenses que não moram mais em sua cidade natal, sendo que a maioria está em Belo Horizonte, tentam matar a saudade de suas origens. Esse é um dos objetivos do Grupo Formigueiro, formado na capital mineira. Membros dessa equipe participarão das comemorações dos 150 anos de Formiga. Confira, a entrevista com Stélio Ricardo Silveira Castro, que faz parte do grupo.  
1 - Como e quando foi formado o grupo Formigueiro?  
Resposta Stélio Castro - A idéia de se ter um grupo de amigos oriundos da Cidade de Formiga é antiga e pensada há alguns anos pelo nosso amigo Francisco Antônio de Vasconcelos, a quem carinhosamente chamamos de Toninho do Rex. Ele é conhecido assim porque o pai dele, Sr. Milton Vasconcelos, foi proprietário do Bar e Restaurante Rex durante muitos anos, na Praça Getúlio Vargas em Formiga. Ele tentava agrupar gente com este objetivo e, por várias vezes, me convidou e eu sempre dava uma desculpa meio esfarrapada e não comparecia. No início do ano passado, aceitei o convite e participei, se não me engano, da segunda reunião. Gostei e passei a divulgar entre os amigos. A roda começou a se ampliar, o número de participantes sempre crescendo. Lembro-me que quando conseguimos reunir uma dezena de amigos, ficamos entusiasmados. São desta primeira leva os seguintes formigueiros: Toninho do Rex, Zé da Roça, Pautilho, Paulinho Pautilho, Luiz Angueth, Manoel Justino, Stélio, Rodney Simões, Reinaldo Paulinelli, Vavá (Demerval) dono do Amarelinho, onde costumamos nos reunir e outros que terão que me desculpar se eu me esqueci deles. Quando o Marco Aurélio Veado se aliou a nós, pedi que ele criasse um grupo na internet para nos comunicarmos. Foi, então, criado o grupo que hoje já conta com mais de 80 membros cadastrados.  
2 - Quando ocorrem as reuniões e onde elas são realizadas?  
Stélio Castro - Temos um acordo de fazermos nossas reuniões, preferencialmente, sempre no primeiro sábado de cada mês. Elas são realizadas no Bar Amarelinho, na Avenida do Contorno, 2170, na Floresta, esquina com Rua Mucuri e próximo ao Frigorífico Perrela.  
3 - Como são as reuniões? O que é discutido nelas? Tem atrações, shows?  
Stélio Castro - Nossas reuniões, de forma geral, tendem muito para o prazer lúdico de ter ao nosso lado velhos amigos e companheiros, que gostam de falar sobre fatos e personagens de Formiga, do tempo em que nela vivemos e no atual também. Não lançamos temas para debate, mesmo porque ninguém fica parado: é um tal de se levantar para cumprimentar os que chegam, brincar com algum dos colegas, tirar fotografias. .. Formam-se várias rodas, com temas diferentes em cada uma dela. O mais importante é que nos reunimos tendo como objetivo maior o prazer puro e simples de conviver. A convivência em si, coroando velhas e novas amizades. Primamos por querer alcançar o máximo de prazer com nossos amigos e amigas, somente aquele imenso prazer de se saber amigo de tanta gente bacana, apesar do passar dos anos e de tudo que já vivemos mundo afora. Sem a menor presunção, digo que ainda não precisamos nem de atrações e nem de shows. Quem vai lá sabe o que digo e o quanto é gostoso. É como se fosse um bando de amigos esquentando- se ao lado de uma fogueira ou de um fogão de lenha. É aquele papo de caipira enrolando o cigarrinho de palha. Aquela conversa às sete da manhã, enquanto se "quenta o sol", conforme é o linguajar corrente na Formiga. Sinceramente, acho que se for colocada uma música em nossos encontros, ela irá atrapalhar.. . E olha que adoro música!  
4 - Quantos membros o Formigueiro possui?  
Stélio Castro - Como, desde os seus primórdios, nosso Formigueiro tentou não implantar regras para não inibir este ou aquele participante, também não tenho a menor idéia de quantos membros somos. Cadastrados no nosso grupo temos mais de 80 pessoas. Se cada membro representar a presença de, digamos, duas pessoas, então somos cerca de 150 participantes. Evidentemente que nunca tivemos uma reunião com este número de pessoas, porque são membros de toda MG e vários pontos do Brasil. Tudo isto, entretanto, para nós é irrelevante. O que mais prezamos é a nossa convivência, totalmente refratária a discussões menores e desprazerosas. Somos formigueiros, afinal de contas, tal como aquele ajuntamento meio caótico de formigas que ataca um bolo gostoso ou aquela pequena porção de açúcar que cai no chão.  
5 - Há alguma taxa para participar do grupo ou exigência?  
Stélio Castro - Até o momento somos como que uma "sociedade anárquica"... Não somos constituídos legalmente (nem queremos, penso eu). Não há, portanto, taxa alguma sendo cobrada. Cada qual paga sua despesa pessoal no Amarelinho e pronto. Como muitos amigos nos têm cobrado pelo menos duas festas "globais" durante o ano (no fim do ano passado, sem quase nenhuma divulgação, só verbalmente, por telefone e internet, nossa festa de dezembro reuniu quase oitenta pessoas), é provável que passemos a cobrar uma taxa bem pequena (R$ 5,00 ou R$ 10,00/mês) para podermos nos mobilizar quanto a nossas ambições. Não há exigência escrita para se participar do Formigueiro. O que mais vale é o prazer puro e simples, o descompromisso com a tristeza, a vontade de se criar, ampliar e manter amizades, cada vez mais abrangentes e das mais diferentes faixas etárias. A exigência, portanto, se ela existe, é que os novos membros mantenham o nível de concórdia, agregação, solidariedade e amizade que fazemos questão de exercer. Fora disto, não nos interessa ampliar o número, porque podemos correr o risco de passar por dissabores, em ocasiões que devem ser plenas de alegria, amizade e contentamento.  
6 - Qual o objetivo do grupo?  
Stélio Castro - Nosso objetivo principal - falo estritamente por mim - é a brincadeira. A galhofa. O abraço carinhoso dos amigos. A gozação. A crítica inconseqüente e brincalhona. Sorrir muito. Rir o quanto puder. Emocionar-se ao encontrar os velhos e novos amigos. Viver a dignidade das grandes amizades. Criar momentos perfeitamente mágicos, porque simples e honestos. Queremos também requentar. Requentar velhas amizades. Requentar velhas lembranças. Requentar velhos temas. Requentar nossa saudade e nosso orgulho de termos nos originado da Cidade da Formiga.  
7 - Vocês estarão em Formiga para a Festa dos 150 Anos da cidade? Estão preparando alguma apresentação ou reunião no município nessa data comemorativa?  
Stélio Castro - Nosso grupo não só estará na festa do sesquicentená rio da Cidade da Formiga como fará um encontro, no sábado, 7 de junho, no SESI CAT. Até o momento, temos a confirmação da presença de 90 formigueiros e estimamos que este número deverá ser maior até o final deste mês de maio. Aliás, em nome dos nossos colegas formigueiros, considere-se convidada para curtir nossa festa e - por que não? - também documentá-la, registrá-la e repercuti-la.  
A festa do grupo Formigueiro nas comemorações dos 150 Anos reunirá os membros com os amigos que ainda residem no município. A "website" do grupo é http://marcorelho. br.tripod. com/formigaeseus causos/ e é bom ressaltar que nessa página virtual os assuntos ali abordados tocam o tempo dos membros do grupo em Formiga nos idos anos 60 e início dos 70. Aos poucos ela é abastecida por Marco Aurélio, que aceita colaborações. A maioria dos escritos ali já saíram nas páginas do Jornal Nova Imprensa (ex-Gazeta do Oeste) durante 10 anos (de 1998 a 2008) na coluna Formiga e seus Causos. 

Posted by marcorelho.br at 6:21 PM BRST
Updated: 27/07/2008 6:25 PM BRST
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TEMPO DE PARADA
Mood:  cheeky
Now Playing: Pub. em 06/Junho/2008
Topic: Farao' MARCELO

Estou aqui no escritório imaginando com estará Formiga agora pela manhã, cheia, imagino!. É como se fosse hoje que eu lembro dos vários desfiles que participei. A começar pelos dias que antecediam o Dia da Cidade. Lembro dos ensaios da Fanfarra, sempre as 16 horas, com o saudoso Sr. Helio Vaz e o maestro Orlando presentes. Que bons tempos. De tempos em tempos coloco para ouvir, o CD onde está gravado um filme feito em 1968 no Parque da Gameleira (muitos devem lembrar) e várias gravações que o Márcio Bulau (meu irmão) fazia. Foram tempos inesquecíveis e memoráveis. Tenho dezenas de fotos daquela época. Lembram da Valéria Mezêncio, Vera Porto e Tais como balizas?

Ainda tem a época do Tiro de Guerra. Lembro que abríamos o desfile. Ainda tinha o Colégio Santa Teresinha, que todos esperavam com ansiedade, pois, queriam ver as "gatas". O Colégio Antonio Vieira, com aquela cambada de homem e também, o Colégio de Aplicação. Enfim, são momentos que emocionam e dão saudades.

Hoje, eu devia estar em Formiga relembrando e vendo o desfile, mas, os afazeres profissionais me impedem de ir.

PARABÉNS, FORMIGA, PELOS 150 ANOS DE PROSPERIDADE E DAS ALEGRIAS QUE JÁ NOS PROPORCIONOU.

Marcelo

LEMBROU BEM, MARCELO.
DE MINHA PARTE, TOQUEI SURDO PELO COLÉGIO DE APLICAÇÃO. O QUE ME LEMBRO MUITO TAMBÉM ERA DAS FERIDAS QUE TINHA NOS DEDOS DE TANTO TOCAR NO DIAS DAS PARADAS!
PELA ESCOLA, DESFILEI COM HALTERES (AQUELE MAGRELÃO DESFILANDO ERA HORRÍVEL E EU FICAVA MACHO QUANDO VIA QUE O PAPAI ESTAVA TIRANDO FOTOS DE MIM).
A KAKAYA TOCAVA PÍFARO PELO COLÉGIO. O MÁRCIO DESFILOU PELO TG (VC TAMBEM) E A MARTA TAMBÉM DESFILAVA PELO COLÉGIO STA TEREZINHA.
TEMPO BÃO, SÔ!
M.A.

Posted by marcorelho.br at 4:17 PM BRST
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O PROF. DO MARCOS VAZ
Mood:  bright
Now Playing: Pub. em 04/junho/2008
Topic: MARCOS VAZ
Dr Valter, meu professor de " Educação Moral e Cívica." Juiz de Direito na comarca de Formiga ,moral inabalável,esposo de dona Célia uma dama de beleza impar, pais - além de vc q era mto pequeno na minha época, morando na rua Monsenhor João Ivo , em frente a Pequenina Rodarte.,Abraç os a suas irmãs - Martinha e Maria Clara - aos seus irmãos  Márcio e Marcelo q foram meus amigo e colegas de escola .Bjss no coração de todos .
Att. soube de vcs através do site de Formiga  -onde  o Stélio mais alguns fundaram o "Formigueiro" em B.H.

Posted by marcorelho.br at 4:00 PM BRST
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TRIBUTO AO PRETO E OG
Mood:  sad
Now Playing: Pub. em 06/Agosto/2004
Topic: Editor MARCORELHO

Faço agora uma pausa nesta minha coluna que aborda somente assuntos de caráter misterioso, justamente para homenagear dois amigos meus que partiram para  o Outro Lado neste ano de 2004.

No começo do ano, o Og Antônio Avelar Teixeira nos deixou prematuramente. 

Ele foi meu amigo de infância, ou melhor, sempre o será, pois amigos são eternos.

Como se não bastasse o baque que sofri ao saber do “embarque antes do tempo” do Og, um outro amigo resolveu  acompanhá-lo também...

Partiu neste final de semana passado, o querido Antônio Carlos Leão Basílio!

Ele, foi para mim, uma pessoa que marcou minha vida.

Vou contar o porquê desta feliz observação.

Mudamos para Formiga em março de 1960, quando eu tinha 5 anos de idade. Papai (até então Juiz de Direito de Corinto), fora promovido para essa cidade que passou a ser para nós todos lá de casa a nossa verdadeira terra-mãe, como tantas vezes afirmei e comentei durante a época da coluna “Formiga e Seus Causos”.

Três anos exatamente depois, ou seja, em março de 1963 comecei minha vida escolar.

No primeiro dia de aula, como não podia deixar de ser, eu estava muito ansioso. Não me recordo muito bem como fomos para a Escola Normal, se fomos a pé ou de táxi, pois ainda não tínhamos carro. Isso não importa, só sei que, como sempre, o papai tirou fotos minhas na porta de casa. Meio sem jeito, fui fotografado com o uniforme novinho e as minhas irmãs me dando “até logo”. Despedi das duas, mais a mamãe, e parti para a nova empreitada!

Ao chegar na Escola, meu querido e saudoso genitor me apresentou à nova professora: D. Madalena. Simpática como de hábito, ela me conduziu ao galpão da Escola, onde todos os novos colegas já estavam perfilados, acho que para rezar uma Ave-Maria, antes de entrar para a sala de aula. É claro, eu estava nervoso, além de, evidentemente, envergonhado e me sentindo abandonado.

Timidamente e perdido, fiquei postado no lugar que me indicaram, mas quando me preparava para rezar (eu acho), o colega da frente, todo solícito me disse assim: “Olha, você tem que ficar com os pés neste ladrilho exatamente!”. Ou seja, cada aluno deveria colocar seus pés no quadro que correspondia ao ladrilho do chão.

Agradeci à cortesia do colega e passei a admirá-lo a partir de então, por causa disso. Aquele seu pequeno – mas significativo – gesto representava muito para mim, que naquela altura, estava sem saber o que fazer. Era como se alguém me desse a mão ao caminhar no escuro sem rumo.

Quem era essa pessoa gentil? Ninguém menos, senão o próprio Antônio Carlos!

Assim, a partir de então nos tornamos grandes amigos! Inseparáveis durante um bom tempo!

Essa foi, portanto, a minha primeira amizade verdadeira!

Afinal, parafraseando aquele famoso anúncio: “O primeiro amigo, a gente nunca esquece!”

Durante um longo período, ele, além de sua irmã, Carmem, bem como o Og e eu, íamos juntos para a aula, sempre conduzidos no jipe preto pelo simpático Sr. Onofre, pai do Og.

Bons e inesquecíveis tempos aqueles!

Os amigos nos deixam, mas suas presenças ficam para sempre.

Ficam impregnadas em nossas mentes, até o dia em que nos reencontraremos novamente!

Certamente, no dia desse reencontro, relembraremos aqueles, que foram os momentos mais felizes de nossas vidas!

Vão em paz, Antônio Carlos e Og!

“Um dia, nóis topa de novo!”

 


Posted by marcorelho.br at 3:52 PM BRST
Updated: 27/07/2008 3:58 PM BRST
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NOTICIA DA FESTA NO EST. DE MINAS
Mood:  party time!
Now Playing: Pub. em 02/Jun/2008
Topic: Farao' MARCELO
É FODA VIU, EU MANDEI A NOTÍCIA DETALHADAMENTE E O BURRO COLOCOU DIFERENTE, MAS, MANDEI AGORA OUTRA NOTA PARA ELE RETIFICAR. VAMOS VER SE SAI. OLHA A INTEGRA DO QUE MANDEI:
"Acontecerá no dia 07 de junho próximo, fazendo parte das comemorações do aniversário de 150 anos da cidade de Formiga, no dia 6/6,  o Encontro dos Formiguenses residentes em Belo Horizonte. Esta iniciativa teve início no Bar Amarelinho, na Av. do Contorno, no ano de 2007, cujo proprietário é também um formiguense, de nome Demerval, o "Vavá". O precursor do encontro foi do formiguense Stelio Castro, que, com muita disposição e desapego às suas atividades profissionais, conseguiu reunir dezenas de formiguenses residentes em Belo Horizonte , originando este encontro na cidade de Formiga. A confraternizaçã o iniciará à partir do meio-dia do dia 7, e contará com mais de 100 participantes, dentre os que residem na Capital e outros da própria cidade. A reunião será por adesão e cada participante receberá na chegada, uma camiseta com seu nome nela estampado.
O principal objetivo deste encontro é a confraternizaçã o e a união dos formiguenses que não mais residem naquela cidade. Além dos nascidos em Formiga, o encontro contará com amigos de Formiga e vários convidados, como parentes, maridos, mulheres e filhos.
O que se pretende é manter sempre o convívio mensal dos que aqui residem e o informal bate-papo, sempre regado a cerveja e tira-gosto, como sempre foi prática usual em Belo Horizonte ".
Assim, se pudéssemos merecer a sua atenção, com a publicação de uma nota em sua coluna, mesmo que resumidamente, haja vista ser muito lida por todos

Posted by marcorelho.br at 3:31 PM BRST
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NOSSO MELLO E' JAPONES
Mood:  don't ask
Now Playing: Publicado em 27 de outubro de 2007
Topic: Causo do EITEL
O próximo “causo” é de autoria do meu mui prezado amigo de infância e colega de escola, o Eitel Mello Souza, grande nadador dos áureos tempos formiguenses e, atualmente, não menos excelente piloto de avião, com milhares de horas de vôo que poucos que estão na ativa no Brasil têm. Então, como de praxe, passo-lhe a caneta:
“Queridos conterrâneos. Este artigo foi escrito para conhecimento dos ‘Mellos’ de Formiga. Foi um fato real acontecido comigo na alfândega de Lisboa e agora o colunista deste jornal, Marco Aurélio, irá divulgá-lo a vocês. Prestem atenção e vejam como funciona a cabeça de quem nos colonizou. Ironicamente, escrevi  o ‘título’ como se fosse a descoberta da origem dos “Mello”. Divirtam-se! Há tempos penso em relatar o título de nossa origem, mas tenho voado bastante e às vezes, o deixa para depois aflora também. Esta foi uma história real que aconteceu comigo.
Em outubro de 2005, mais precisamente no dia 25, decolei de São Paulo em direção à Lisboa, onde cheguei por volta de 8 da noite, hora local. Foi quando começou meu martírio. O oficial da alfândega veio inspecionar o avião como é de costume, mas o problema foi que ele  implicou com um cocar de índio, emoldurado, que um passageiro levara de presente para uns amigos na Europa. Expliquei ao oficial a origem do objeto e ele me disse-me que nós estávamos matando os índios brasileiros e que podia  nos enquadrar como contrabandista de obras de arte. Fiquei atônito com a infeliz observação aliada à ameaça e respondi-lhe à altura.
- Quem matou os índios brasileiros não foram os brasileiros e, sim, quem nos colonizou. Além do mais, contrabando de uma peça de cocar é demais. O meu patrão então se afastou e me pediu que ligasse para ele no dia seguinte, retirando-se em seguida.
Como comandante da aeronave e responsável por tudo que ela carrega fiquei ali para resolver aquela parada. Cheguei até ao inspetor e falei que o quadro não tinha valor monetário, mas sentimental, porém se ele desejasse, poderia ficar com a peça. O agente  prontamente recusou e disse que teria que acionar alguns ministérios para ver o que deveria fazer. - Faça o que o senhor achar que deva fazer, retruquei.
Ficamos ali, com ele telefonando ou fingindo que telefonava para um monte de gente e ninguém atendia. Ficamos ali umas quatro horas e ele, sempre me ameaçando dizendo que poderia me prender, por ser o comandante da aeronave e por estar contrabandeando. Sempre que falava isto eu lhe explicava que o quadro não tinha  valor nenhum. Isto tudo durou até meia noite, quando ele, finalmente,  nos liberou, mas o quadro ia ficar preso até o dia seguinte.
Então disse a ele. - Nós não o queremos mais e vamos embora amanhã pela manhã. - Não senhor, disse ele, o avião está preso e o senhor esteja aqui amanhã às oito horas. Fomos embora para o hotel, depois de 10 horas de vôo e quatro de aborrecimento. Chegando ao hotel à meia noite, tomamos um banho rápido e procuramos um restaurante para jantarmos. Como nunca tínhamos ido a Portugal, logicamente o cardápio seria uma bacalhoada, regada a um bom vinho, mesmo que fosse à meia noite. Recomendaram- nos uma casa, ainda aberta, onde teria um bacalhau delicioso (‘Bacalhau do Brás’).
Aí, fomos o outro piloto, o mecânico e eu. Outra derrota! Nada mais era do que ovos mexidos com umas pequenas iscas de bacalhau. Fiquei arrotando ovo da meia noite às 6 da manhã, quando fui tomar banho para retornar ao aeroporto e resolver o problema da noite passada. Na conversa entre meus colegas sempre achamos que o oficial da alfândega queria grana, mas eu não ofereceria, pois poderia piorar tudo. Nossa tática foi a de ficar calado o tempo todo e só ouvir: ‘...eu poderia prender vocês, pois este avião nunca esteve aqui, por isto temos que ser mais rígidos’; ‘gosto do Brasil’; ‘isto é uma obra de arte que deve vale ruma fortuna’; ‘ e eu só perguntava: ‘ O que poderemos fazer para resolver o problema? Não posso ficar aqui o dia todo aguardando não sei o quê!!!
O senhor pode nos multar, que pagaremos a multa. Aí vamos embora!’ Mas, tudo em vão. De Lisboa estávamos indo para Zurique e de lá para Florença, e nada deles nos liberarem. Telefonava para o meu patrão e dizia que ainda não tínhamos uma posição do senhor fiscal.  Deu 9, 10, 11 horas, de repente,  o quadro havia sumido. O fiscal nos chamou e falou que não sabia o que havia acontecido  pois o quadro havia desaparecido.
Então, calmamente, eu disse: - Que bom acabamos de resolver o problema. Posso ligar para o meu patrão e dizer isto, fazer o meu plano de vôo e irmos embora?’ - Não senhor. O avião está preso! - Qual alegação, senhor, perguntei! - Temos que achar o quadro. O telefone toca. Acharam o quadro. Ele está no centro de Lisboa recebendo alguns carimbos para liberação, mas é hora do almoço e tudo fecha. Falei para os meus colegas em um bom português para que os portugueses não entendessem. - Puta merda, já vimos este filme antes. O Oficial da alfândega só me olhou e nada disse.  Saímos para comer um sanduíche, irritadíssimos com toda aquela situação. Meio dia, uma hora da tarde, duas horas. Cadê o quadro, perguntei. Está vindo.
- Posso ligar para o meu patrão para podermos nos preparar para irmos embora? - Agora pode. Espere, deixe-me  telefonar. Eram três horas da tarde. Peguei o telefone  e fiz o plano de vôo de Lisboa para Florença, pois a etapa de Zurique estava cancelada devido a hora (15:30hs). Cadê o quadro, surge a nova pergunta.... está chegando. Solicitei ao mecânico que fosse preparar  o avião. O oficial olhou-me e nada disse. Teoricamente não poderia eu fazer isto, pois ele havia dito que a aeronave estava presa. Então, pedi-lhe que me arrumasse uma condução para o mecânico e assim ele o fez. O tempo todo o mecânico dizia-me sutilmente e um pouco alto. - Oferece grana para este fdp "vurro" e vamos embora. - Fala baixo, cara.
Não ofereço. Isto poderá piorar as coisas. Se ele quiser que ele peça, respondia.  16:00hs....cadê o quadro? O meu colega piloto me perguntou.  Aí o oficial respondeu: Está pegando alguns carimbos de liberação 16:30hs..... Já havia ligado para o meu patrão que chegara ao aeroporto e estava indo para o avião. Informei isto ao oficial e solicitei que o outro piloto fosse preparar o avião para partida. Ele autorizou.
Eram 17:00hs quando recebemos uma ligação do Ministério dos Transportes dizendo que o quadro já havia saído de lá. - O que esse Ministério dos Transportes tem com isto, sendo que a responsabilidade é da alfândega, perguntei - Sabes como é. Cá neste país as coisas são muito bem feitas, ó pá. Temos que pegar uns carimbinhos de tudo. – Sei..., respondi ao ‘gajo’  Já vi isto antes também – É a ‘burrocracia’. ..  17:30 hs: final de expediente e o quadro nada. 18:00hs... e o meu patrão já estava impaciente dentro do avião, com plano de vôo já vencendo, e ele perguntando: - Cadê o Eitel? E eu: cadê o quadro? Toca o telefone às 8:30hs e o oficial diz para mim.
Pode ir embora que o quadro já está dentro de sua aeronave. Saí a mil e pensando - este fdp queria grana mesmo. Chego ao avião e vejo o bendito quadro com quatro carimbos  e liberação Receita Federal, Ministério dos Transportes, Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério da Cultura e Educação. Vejam, queridos que absurdo, quanta burocracia que herdamos destes caras.
E para terminar esta novela mexicana, ou melhor, portuguesa, o oficial foi até o avião comigo e no pé da escada, eu já entrando no avião ele me perguntou: - Comandante, por acaso o senhor tem parentesco com o Sr. Mello banqueiro cá em “Lixboa”? - Não senhor. O meu Mello vem do Japão.  Fechei a porta e fomos embora. Espero não voltar mais.

Posted by marcorelho.br at 2:46 PM BRST
Updated: 27/07/2008 2:53 PM BRST
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O NOIVADO
Mood:  amorous
Now Playing: Publicado em 25 de outubro de 2007
Topic: CAUSO DO OTO
Não sei a data exata, vamos dizer , meados de 1974???
Talvez não tenham dimensão do que é uma ENERGIA PRESENTE!!!
Mas vamos lá!!!!!!
Chega o Márcio (Bulau) e disse, muito sério (?):
- Ô Baixinho vô tomar um rumo na minha vida!!!!!!
Olhei prum lado, olhei pru outro, não vi o Cicinho(Lima) , o Oldac Popó,. Ronam e outros mal-acabados que todos nós conhecemos muito bem, como bons jogadores de basquete!!! Deduzi que era comigo mesmo!!!!
Olhei pru Bulau , olhos nos olhos tipo Chico Buarque de Holanda, pensei:
O Bulau já bebeu cêdo  assim????
_ Falaí gente boa!!!!!
- Vô ficar noivo da Cibele, cansei dessa vida mundana!!!! Quero constituir família, ter uma vida "regrada"!!! !!
Tornei a olhar mais sério ainda pru Bulau!!! Outra dedução: será que o Bulau , além da pinhguinha,tá pitando um cigarrinho do capeta?????
Sério falou, sério ficou!!!!!
Só pra ilustrar, o Bulau tinha um bom emprego no Banco Real (?) e também tinha um bom quarto reservado na casa do Sr. Messias (sogrão dus mió) com todas as mordomias possíveis!!!! !
Cafézinho da manhâ: pão de queijo, pão sovado, pão Brasil  ( êsse só no final de semana, era muito caro)e brôa de fubá de milho , dentre outras iguarias.
Possuia um carrão: Kharman Guia (?). Só êle e a Cibele!!! A sogrona? Num tinha lugar pra ela não!!!!!!!! Pra ninguém  a bem da verdade!!!!
Marcaram o dia do noivado!!!!   Festa pura!!! Ansiosamente aguardada!!!
Imaginem o Bulau: filho do Dr. Walter, emprêgo no Banco Real, carro batuta mêmo!!! Só podia ser uma data inesquecível! !!!
Chega o tão almejado dia! O Dr. Walter como sempre impecável! A D. Célia exibindo um lindo penteado!!!
O Ieié com aquela carinha de mico estrêla leão , em extinção!!!!A Kakáia com o seu lindo sorriso, o qual arrancava " longos suspiros" do meu irmãozinho Dempsey!!!!   A Martinha com a eterna meiguice!!!! ! O Marcelinho com a Raquel , filha do Tio Nelson/Tia  Dora!!! Sorriso muito bonito com umas "covinhas" prontas pra enterrar o amor do nosso querido amigo!!!
Aliás fui  um espectador dos "debates religiosos " dela, Saulinho e o Mané da Fafaia!! Imaginem, logo eu!!!! Perdendo tempo em passagens bíblicas!!! Tô mais pra Salomão do que pra Jeremias!!!! !
Pausa pro detalhe: O Dempinho doido por carro me obrigou a entrar com 70%  pra  adquirir uma  SIMCA CHAMBORD (Tres Andorinhas) cognominada: Madame do Asfalto!!!!! !!!
Chega o tão almejado e esperado dia!!!!
 O Hamilton Frade me intimou pra jogar uma partida decisiva na Lagoa!!!!!
Se o Time da Lagoa ganhou ou não, posso afirmar : não lembro!!!!!!   Mas com certeza "firmei" o meu nome mais uma vez!!!!
O Sr. Messias  tinha preparado um belo churrasco juntamente com o Sr. Juvêncio ( pai do Genoveva) especialista em carne de carneiro!!!! !   Pra temperar um churrasco êsses dois estavam "apartados". Tinham PHD EM CHURRASCO!!!
A D. Lúcia tinha feito uma maionese de sardinha que convenhamos estava uma delícia!!!!!! !
O meu querido sogrinho tinha uma "pinguinha" danada de boa, a qual era guardada a "sete chaves" e pouquissímas pessoas tinha o privilégio de degustar tal iguaria!!! E dentre êsse seleto grupo de degustadores, eu modéstia à parte me incluia!
E lá vai o Otinho tomando "a domingueira" . Estômago vazio,fome demais da conta, entrei firme na maionese de sardinha!!!! !
De repente, não mais que de repente, nunca na história de um noivado, veio o famoso "mal estar"!!!
Nesta época  eu e a Sandrinha  tinhamos iniciados um  promissor namoro!!!  Pelo menos da parte dela ahahahahahah
_ Sandrinha vai dar um "revertério" me ajuda aí!!!!
- Vem cá amor, deita aqui no quarto do Márcio, você esforçou muito no jogo!!!!!
E a festa continuou normalmente.
Foi deitar e o mundo. egoísticamente, girou em tôrno da minha humilde pessoa!!!
Levantei, lógicamnete com a "mão na bôca" e pensei: num vai dar tempo de chegar no banheiro. Era um corredor comprido, tinha que passar pela cozinha, onde todos estavam comemorando efusivamente tal data.
Cheguei a conclusão que o tempo era exíguo. Titubear não tinha tempo: abri a janela do quarto, sem grandes alardes, encostei a bôca na parede e patrocinei uma tsuname alcoolica, maionese, carne de carneiro e outras iguarias.... .
A minha sorte que o Sr. Messias tinha uma criação de galinhas, as quais começaram a  disputar ferrenhamente tal alimento!!!
Tinha um galo vermelho e grande que era um demônio, atacava todo mundo que adentrava no quintal!!!  Mas tal galo já estava com os dias contados, tanto é que o Sr Messias arrumou um franguinho índio pra  dar continuidade na espécie!!!!
Depois de tudo isso, calma e mansamente voltei pro repouso do guerreiro! 
O galo que já tinha tendência pra violência começou a gritar: quero o Fernadinho Beira Mar!!!!! O  promissor franguinho foi deitar no ninho das galinhas, revelando uma particularidade toda feminina! As galinhas tentando dançar o frevo!!! O pato falando em voz alta que era cisne!  Enfim ninguem entendia aquela festa aviária!!!!!! Um urubu em cima da mangueira querendo entrar na bagunça!!! Mas notei uma certa dose de racismo!!!
No outro dia a D. Lúcia me chamou "no particular"
- Oto preciso conversar com você!!!
Pensei comigo mesmo: será que ela vai me perguntar qual a data do meu noivado?  É ruim hein??
_ Estou preocupada com o Márcio!
Alívio geral da minha parte!!!!!
- Porque D. Lúcia?
-Eu acho que o Márcio está abusando da bebida!!!!!
Tadinha dela:  eu acho!!!!!
E eu ia perder a oportunidade de fazer uma "média" ? De jeito nenhum!!!!!! !!
- D. Lúcia, já que a senhora tocou neste assunto, eu tambem acho que o Márcio realmente está exagerando um "pouquinho". Estou deveras preocupado com êle, mas se Deus quiser isso é uma fase passageira né memo?
Já meio desconfiado do assunto eu perguntei:
- D. Lúcia, muito obrigado pela consideração, mas porque a senhora chegou nesta conclusão???
- Oto, hoje de manhã  a Aparecida foi arrumar o quarto dêle e ela até me chamou pra sentir o cheiro de "manguaça"  que estava no quarto dele!!!!
Sorrateiramente olhei pela parede da janela e estava só "aquele risco"  da tsumane etílica! Sem nenhum vestígio do almoço!
Tornei a pensar comigo  mesmo: vige, ainda bem!!!!
- D. Lúcia, agora mais do que nunca a senhora tem o direito de aconselhar o Márcio!!! Agora êle faz parte da famìlia!!Menino bão , tal e coisa!!!!
E realmente ela chamou o Márcio num diálogo franco!!!
E o pior: na dúvida, o Bulau  assumiu o fato!
Sabe aquela amnésia braba???????
Como diria aquela comediante: CONTORNEI!!! !!!!!!
Passaram-se longos e demorados 03 meses do tal episódio!!!! Jogando uma partidinha de sinuca no Bar do Fontes, onde tinha uma placa com letras garrafais (coincidência? ) : A IGNORÃNCIA É ATREVIDA!!!! !
O João Bosco e Majó (exímio jogador) estavam presentes!!!
Chamei o Bulau prum canto e  contei que eu tinha sido o autor daquela "vomitada"!! !!
Moçada, aí eu vi o Bulau puuuuttttoooo! !!!!!!
_ ô Baixinho @#*+@#*+ agora vou contar pra todo mundo a verdade, que foi você!!!!!
_ Bulau, o Sr, Messias já matou o "vermeião", o franguinho indío assumiu a verdadeira "identidade" . o pato num anda mais com desvio da coluna e agora depois de tanto tempo quem vai acreditar em você, me fala aí!!!!!
Olhou prum lado e falou: ô João Bosco viado, a bola cinco (azul) tava na bôca, vorta ela aí, caraí!!!!!
SAUDADES BULAU!!!!!  ABENÇOE TODOS NÓS!!!!!!  ATÉ A PRÓXIMA PARTIDA DE SINUCA!!!!!! !
 
 
            Otinho das Moças!!!!!!! 

Posted by marcorelho.br at 2:44 PM BRST
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BOI D' AGUA
Mood:  silly
Now Playing: Publicado em Setembro de 2007
Topic: CAUSO DO OTO
Ieié conforme prometido aqui vai a história do padeiro que todo mundo conhecia por Boi D'água.
 
 Ieié daqui pra frente escreverei somente Boi (dá muito trabalho) e acento não vai existir ok?
 
O Boi  apesar de ter uma certa deficiência física era danado de trabalhador e a honestidade era uma característica de sua personalidade.
Arrumou emprego numa padaria lá da chapada.
Tinha uma única cisma. Cisma não, não vamos suavizar a verdade! Tinha verdadeiro PAVOR de ALMA PENADA!!!
Portanto não caminhava no passeio do lado Cemitério. Se alguém do lado de lá estivesse, tinha de atravessar a rua para desfrutar das delícias que o mesmo vendia.
Andava sempre descalço, calça larga, camisa de manga curta , chapeuzinho mulambento e uma sacolinha pendurada no balaio(do lado dele logico), onde guardava a "féria" do dia!!
Saía de madrugada com o seu balaio. Diga-se de passagem: era um senhor balaio, grande e pesado.Como tinha muita mercadoria  ninguem entendia como ele achava o ponto de equilibrio entre ele e o balaio!
Para se ter uma idéia do conteúdo vamos lá:
Pães: sovado, de sal e o famoso Pão Brasil. Este tinha um açucar grosso por cima e era o mais caro. Uma verdadeira delícia!
Biscoitos: polvilho de lata, escaldado.
Pedaços de bolo: de farinha de trigo e de fubá.
Broa de fubá de canjica
Rosca da rainha
Doces: de leite, caçarola e suspiro.
O aroma era simplesmente irresistivel! !!! Com isso tinha uma vasta e cativa clientela.
Tudo isso quentinho e feito no dia! Já deu pra sentir a dificuldade em achar o famoso ponto de equilibrio , né?
O patrão adiantava umas moedas pra facilitar o troco que era minuciosamente conferido pelo Boi .. 
Certo dia preocupado com o volume das vendas ja efetuadas quis conferir o dinheiro!!!
Foi pra debaixo de um poste, ainda era de madrugada, encostou uma perna no muro, colocou o balaio em cima da mesma e passou pra dita cuja conferência.
Porém não notou que era o muro do cemitério!!!
Tinha dois coveiros abrindo uma cova porque tinha um "defunto" que , devido a "causa mortis" , tinha de ser enterrado logo as 06:00hs do dia.
Sentindo  aquele cheirinho mais gostoso das quitandas e guloseimas um disse pro outro:O Boi ... tá por perto!!!
Neste ínterim o Boi já tinha percebido o local...
Entrementes um dos coveiros subiu numa tumba, debruçou no muro, bem em cima da careca do Boi e foi logo dizendo:
- Ô Boi Dágua me dá .........
Não hove tempo suficiente pra terminar a frase! Boi ... prum lado,  balaio pro outro, mercadoria espalhada pela rua!!!
Saiu numa desembalada e desenfreada correria....
Acho que passou por Córrego Fundo, Piumhi  e foi parar no alto da Serra da Canastra.
 
Ieié conforme o prometido eis afinal o texto. Adapte-o pro seu artigo no jornal oK<
 
Abração
                   Otinho das Moças!!!

Posted by marcorelho.br at 2:41 PM BRST
Updated: 27/07/2008 3:31 PM BRST
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O MILHARAL
Mood:  on fire
Now Playing: Publicado em Setembro de 2007
Topic: Causo do SAULO

O “causo” desta edição é de autoria do estimado amigo Saulo Augusto Costa, companheiro de infância dos meus irmãos, Márcio e Marcelo que, juntamente com o Oto, Ciro, Major (saudoso Ricardo Rocha), Stélio, dentre outros que conviveram naquela época de ouro, tinham muitas “aventuras” (algumas impublicáveis) para contar. Passo-lhe, pois, a “caneta cibernética” para contar a todos um “percalço” que lhe aconteceu certa feita:

 "No mês de junho e julho dos anos 60, quando eu era um pré-adolescente (para falar a verdade, nem sei se já saí desta fase) tínhamos o costume de comemorar em minha casa, o dia de São João, São Pedro e Santo Antonio, como, creio eu, acontecia na maioria das residências da época.

Era uma festona só. O nosso quintal era muito grande  -  ainda morávamos na rua da cadeia, mas na casa do ‘seu’ Augusto. Era uma casa antes do armazém que ele tinha na esquina.

As famílias do meu pai e de minha mãe iam também para o quintal, quando nos reuníamos todos em volta de uma grande fogueira que, eu e meu irmão Fernando, ajudávamos nosso pai a fazer.

Diversão total! Tinha foguete, busca-pé e a gente podia soltar bombinhas, além daquelas belas  ‘chuvas de prata’. Era tudo muito bem vigiado pela família que fazia as comidas tradicionais, além de colocar batata doce na brasa, milho verde. Era uma farra só.

O fundo da nossa casa dava para o fundo do terreno do Colégio Antonio Vieira que era enorme, porque tinha um campo de futebol onde jogávamos sempre que houvesse oportunidade, como também dava para descansar à sombra dos enormes eucaliptos. Bem no fundo do mesmo terreno, o Tenente  Oscar sempre plantava milho. Era um milharal danado.

Naquela altura, o milharal já estava seco. Passadas as festas, resolvi fazer uma exploração ‘cotidiana’ dentro de casa. Eis que, de repente, me deparei com uma caixa de foguetes bem em cima do guarda-roupa.

Meus olhos se encheram de brilho (lá vem safadeza). Escondido de todos, peguei o foguete, depois uma caixa de fósforos e tomei o rumo do quintal. Olhei par os lados para ver se não tinha ninguém por perto, peguei um palito de fósforo e risquei.

Peguei o foguete e o apontei em direção ao milharal e ‘bum’! Pra quê! Bem, vocês imaginam o pânico que eu fiquei depois que entrei em casa e vi aquela fumaceira toda surgindo do quintal! Minha mãe veio chegando e perguntado o que havia acontecido.

Naquela altura, eu já havia escondido o foguete e disse-lhe que não sabia de nada. E vieram os vizinhos de cima (da Madeireira São José) muito apavorados. Sabem o que eu fiz? Saí de fininho  e corri feito um louco rua acima até chegar à Matriz e rezei prometendo nunca mais soltar foguete. Fiquei lá um bom tempo, esperando me acalmar.  

Na volta, não havia mais movimento, estava tudo calmo, subi no muro e vi o milharal todo queimado e soltando ainda fumaça! Entrei para dentro de casa, esperando que minha mãe naquela bagunça toda não tivesse reparado no meu sumiço... Que sufoco!”.

A história acaba aqui. O querido Saulo não me disse se sua família descobriu ou não o autor da proeza. Quem sabe, não será agora que eles vão descobrir quem é o “Nero” da família?  NOTA: Em outubro próximo, haverá outro encontro da turma “Formigueiro” no Bar Amarelinho. Os amigos formiguenses daquele tempo renovarão o estoque de “causos” e, evidentemente, sairei lucrando! Eu não. Nós todos...


Posted by marcorelho.br at 2:30 PM BRST
Updated: 27/07/2008 6:36 PM BRST
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23/07/2008
OTO E STELIO SE CONFABULAM...
Mood:  irritated
Stélio,
Realmente vc vai arder no MARMORE DO INFERNO!!!!! !!
Vcs estão possuídos pelo MAL, vou tentar comunicar com o "Padre Quevedo" para agendar uma SESSÃO DE EXORCISMO nesta turma!!!!!! Nada me tira da idéia que o IEIÉ tá possuido pelo espírito da  POMBA GIRA!!!!!!! Dançando "lambada", êsse moleque nunca me enganou não!!!!!!! Óia só o jeitinho dele!!! Se não for lambada é dança do ventre!!!!   ahahahah
Agora realmente, quanto ao Baianinho,só resta rezar!!!! E muita reza memo!!!!!!! O Bicho tá "machucado" pela vida!!!!
Abração e que Deus se apiede de sua alma!!!!! Amém!!!!   Aleluia!!!!! ! Que seu desencarne seja suave!!!!!!
Otinho das Moças!!!!!!






To: formigueirogroup@ yahoogroups. com
From: steliocastro@ hotmail.com
Date: Wed, 23 Jul 2008 10:55:16 +0000
Subject: [formigueirogroup] jão bosco: olha meu complexo de culpa, cara!


Jão Bosco e Otim Dasmoça,
 
Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa!

Fui eu. Fui eu o crápula que desvirtuou o tão inocente Baianinho, induzindo-o ao consumo exacerbado do álcool. Perdoem o Márcio Bulau, o Majó, dentre outras pessoas anteriormente citadas, porque já subiram pro andar de cima e não têm nem culpa e nem condições de se defenderem.
 
Resumo da ópera: eis a prova cabal do indesculpável crime que cometi. Esta foto, tirada no alpendre da casa do Dr. Walter mostrando um sujeitim desqualificado (infelizmente, EU), aplicando o Marcelo no uso do álcool. Tudo isto tendo como testemunha ocular um pentelhinho chamado Yeyé e que se encontrava presente, atrás de nós, a tudo assistindo.
 
Minh'alma arrependida, uns 45 manos depois, tenta se redimir, expondo-se publicamente e confessando este imperdoável crime que cometi. Quando hoje vejo a lamentável situação física em que o Baianinho se encontra, corta-me o coração...
 
Que Deus se apiede de minh'alma!
 
Amém.
 
Abraço todos,
 
Stélio

Posted by marcorelho.br at 10:55 AM BRST
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